porque tenho do escuro, tenho medo do inseguro, dos fantasmas da minha voz."
Porque a solidão pode pazear, me beneficiar com momentos de auto-reflexão e conhecimento, todavia, também pode ser arriscada à minha lucidez pois posso não encontrar o fim de análises, de buscas por respostas que possam, insolentemente, não existir.
Leia-me sem a pretensão de me decifrar...
sexta-feira, 23 de julho de 2010
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Andei entretida
Dei um tempo.
Tentei me encaixar na trivialidade e vi dias raiarem e findarem sem qualquer empolgação, esperando que o amanhã chegasse com um emprego, uma paixão, ou um estudo, ou, quem sabe, um lazer com alta dosagem de adrenalina para me satisfazer por inteira e aniquilar a imensurável sensação de que sempre falta mais.
Os acontecimentos vieram e até ocuparam as horas dos dias, mas não a inquietude da mente.
Então dei um tempo para as minhas dúvidas, para as minhas, já quase crônicas, incertezas. Pensei que, talvez, se não dispusesse tanta atenção à busca de respostas, as perguntas poderiam esquecer-me também. Quando os mistérios que envolvem essa vida ameaçaram tirar o sossego de meus pensamentos procurei ocupar-me com qualquer atividade que não estivesse relacionada a eles.
Dei um tempo à escrita, e quando arrisquei reaproximar-me do papel ou do teclado, tive alguns ensaios fracassados ao tentar me expressar.
Mais uma vez fui entreter-me. Aliás, a sabedoria/medicina popular diagnostica e culpa muito tempo livre para excesso de pensamentos, por isso o remédio é ocupar-se.
Mas até quando?
Nem sei bem quem sou, confesso. Porém sei que não dá para lutar contra minha identidade.
Cá estou outra vez, com meus pensamentos que podem não me levar a lugar nenhum, mas estão sempre comigo. Fugir deles foram tarefas em vão.
Tentei me encaixar na trivialidade e vi dias raiarem e findarem sem qualquer empolgação, esperando que o amanhã chegasse com um emprego, uma paixão, ou um estudo, ou, quem sabe, um lazer com alta dosagem de adrenalina para me satisfazer por inteira e aniquilar a imensurável sensação de que sempre falta mais.
Os acontecimentos vieram e até ocuparam as horas dos dias, mas não a inquietude da mente.
Então dei um tempo para as minhas dúvidas, para as minhas, já quase crônicas, incertezas. Pensei que, talvez, se não dispusesse tanta atenção à busca de respostas, as perguntas poderiam esquecer-me também. Quando os mistérios que envolvem essa vida ameaçaram tirar o sossego de meus pensamentos procurei ocupar-me com qualquer atividade que não estivesse relacionada a eles.
Dei um tempo à escrita, e quando arrisquei reaproximar-me do papel ou do teclado, tive alguns ensaios fracassados ao tentar me expressar.
Mais uma vez fui entreter-me. Aliás, a sabedoria/medicina popular diagnostica e culpa muito tempo livre para excesso de pensamentos, por isso o remédio é ocupar-se.
Mas até quando?
Nem sei bem quem sou, confesso. Porém sei que não dá para lutar contra minha identidade.
Cá estou outra vez, com meus pensamentos que podem não me levar a lugar nenhum, mas estão sempre comigo. Fugir deles foram tarefas em vão.
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