Leia-me sem a pretensão de me decifrar...

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Não, não me venhas com palavras.
Pelo menos não se tiveres palavras, apenas.

Estou saturada delas, das que não surpreendem - aliás, tão poucas têm sido capazes disso - das tão repetidamente proferidas de boca em boca, das envaidecidas cujo único objetivo é promover a imagem de quem as fala, exibir conhecimento, cultura, teorias para resolução das mazelas do país e do mundo. Teorias, teorias, teorias... nada além.

Antes o silêncio a palavras desprovidas de gestos.

Quer mostrar princípios, escrúpulos, inteligência, bom senso ou sei lá mais o quê? Então não me fale, mostre-me.