Leia-me sem a pretensão de me decifrar...

segunda-feira, 27 de abril de 2009

A força da vontade


Não é preciso querer; isso é só o início. De funtamental importância, é verdade, porque é o pontapé inicial, é o desejo que aponta um caminho a ser seguido, revela nossos sonhos, nossa realização pessoal, nosso objetivo. E depois de saber o que queremos, a luta só se inicia.

Nada nessa vida é fácil, nada é de graça. Cada um de nós já protagonizou uma história que precisou de garra, determinação ou no mínimo, de decisão.

Vitoriosos são os que não desistiram. Os que enfrentaram obstáculos bravamente pouco se diferenciam dos que enfrentaram com temor, porque o que importa no final, é que ambos tentaram, ambos não deixaram o desânimo abatê-los. Ambos estão movidos por uma força intrínseca que não os permite parar no meio do caminho. Mesmo quando somos vulneráveis ao medo. Eu mesma tenho medo de sentir medo.

E o que verdadeiramente diferencia muitos dos que conseguiram chegar onde queriam daqueles que se perderam no caminho (não digo todos por sempre haver as exceções) é a vontade. A vontade é que encoraja, motiva, nos deixa cegos e até loucos para não vermos tantas impossibilidades. A vontade é que nos dar coragem para acreditar no inacreditável, desejar o indesejável, confiar no que já não tem tanta credibilidade, pensar que no final vai valer a pena.

Então não importa aonde estamos, se já fraquejamos, se achávamos que talvez fosse tarde demais pra tentar de novo, pra arriscar, pra renovar nossas forças e encarar de peito aberto um novo desafio, um antigo desejo, ou mesmo para procurar o que ainda nem conhecemos mas que sabemos de alguma forma que devemos viver e não fugir.

domingo, 19 de abril de 2009

Fases

Dizem que a infância é a melhor época da vida. Talvez por que a única coisa com que a criança deve se preocupar, é em oucpar o tempo. Se estiver na escola durante um turno do dia e fizer as atividades da mesma já estará com o dever cumprido. As demais atividades só serão implementadas se os pais atentarem para desenvolver o comportamento, relacionamento e intelecto do filho. Se não, vão seguir ou inventar qualquer brincadeira para passar o tempo. É... o mesmo tempo que tantos queriam multiplicar, para conseguir realizar todas as tarefas diárias, a criança, singelamente, nem ver passar.Eu mesma se pudesse, seria criança até meus últimos segundos de existência.Mas aí a terceira idade também é chamada de melhor. E por quê? Deixe-me pensar...

O corpo já não tem a mesma rijeza de outrora, mas sobre os ombros carrega uma bagagem de experiência. Frases assim já devem ter virado bordão. Então me atrevo a duvidar: será mesmo? Tá, tudo bem, é possível aprender alguma coisa todos os dias. Da mesma forma que é possível passar o dia vendo Tv, chorando mágoas, fofocando com amigo(a)s (sim, porque garotos também fofocam), ou fazendo aquilo que se faz todo santo dia, sem qualquer alteração, sem qualquer novo ensinamento. E o tempo, vai passando. E o que sempre acabarão contando no final, são as situações, as vivências, as dificuldades, as atitudes, as vezes em que arriscamos, erramos e o que aproveitamos de tudo isso. E não, definitivamente não, a nossa idade.

No intervalo desses dois tempos, estão a juventude e os adultos, juntos à toda a vigência da vida agitada, construindo sonhos, trabalhando duro para projetar o brilhante futuro, e também se divertindo, namorando, se entretendo um pouco nessa fase de vida que não é taxada de melhor. Talvez seja porque é nela onde mais pecamos contra Deus, contra o outro e contra nós mesmos. Ou porque não nos damos ao luxo de refletir um pouco sobre o que fazemos, o que vivemos, para onde estamos indo, se é que sabemos. E nesta fase, meus amigos, não temos o desconto da inocência da criança ou da fragilidade de uma senhora.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

"Vida, NÃO leva eu"


Há algum tempo venho tentando ser agente e não paciente. Quero pensar, refletir, conhecer, descobrir, ser consciente dos meus atos... é, quero saber como agir. A inércia e a espera pela sorte não me atraem. Não gosto da ideia de ser sujeito paciente.
Sei que existem a sorte, o acaso, as inoportunidades, o destino (talvez), mas também sei que não sou inteiramente regida por eles, sou a maior responsável pela a minha vida. Sim, “sou feliz e agradeço por tudo que Deus me deu”. Porém não sou e nem quero ser como o plâncton que fica à deriva dos movimentos das ondas, é levado pelas correntes marítimas sem o menor esforço. Simpatizo mais com um barco a remo.
Então, Vida, eu não deixo você me levar enquanto eu não desistir de conduzi-la.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Dá pra entender?

Segunda pós fim de semana de farra, ouço no trabalho:
-E aí, festa foi boa?
-Foi, foi... mas a de sábado a tarde foi melhor.
-Mesmo? E por que?
-Ah, tava super selecionada, gente bacana, bonita... já a outra tava muito misturada.
Sei, sei...
O "bacana" aí deve ser sinônimo de playboyzada, que não sei como, faz a festa ser melhor bastando estar presente. Vai ver é porque vão com os carrões dos pais e aproveitam para deixar o estacionamento mais bonito também. Ou porque podem gastar uma graninha legal e fazer com que o cara do bar fature mais. Ah, claro, lembrei! Havia esquecido a pegação. Afinal, para que serve levar horas se produzindo se não tiver ninguém bonito para aumentar a lista dos "traçados"?
O "misturado" deve ser para quem não segue esse perfil. Isso mesmo, quanto mais selecionado mais eu posso me divertir. Feio não tem vez. E se parecer pobre então? É "pirangaba", sua presença incomoda, impede minha curtição, é impossível ouvir a música, dançar, conversar com amigos!
Porque playboy pode quebrar garrafa e formar briga, bater na namorada ou no garçom em público e protagonizar aquela baderna durante a música que eu mais gosto. Tudo bem, eu aturo, sou educada, faço parte de uma galera selecionada, não vou me mostrar contrariada e queimar meu filme. Agora não vem arruinar a festa colocando um público misturado, não! Aí é demais! ¬¬

domingo, 12 de abril de 2009

Estreiando...

Ando pensando um bocado de uns tempos pra cá sobre o que pode ter alguma importância ou mesmo qualquer discussão banal. Nunca tive uma memória muito boa para deixar guardadinho cada momento, cada experiência e vez por outra me vejo perdida em meus pensamentos.
Um diário seria uma boa saída para organizar as ideias e registrar o que me foge das lembranças, porém tive tentativas sem sucesso por esquecer de escrever, ultrapassar as linhas de um único dia e não gostar nadinha de um amontoado de cadernos na estante. Então uma amiga mais que especial me aconselhou a criar um blog, que talvez não será bem um diário on-line e sim um lugarzinho pra desabafar, pra escrever sobre o que der vontade, pra exteriorizar sentimentos. E ainda vou poder receber opiniões de outras pessoas (o que eu adoro!).
Bom, acho que é isso...
Estreante na área, vou mexer um bocado aqui agora para terminar de criar o meu espaço. =)