Não é preciso querer; isso é só o início. De funtamental importância, é verdade, porque é o pontapé inicial, é o desejo que aponta um caminho a ser seguido, revela nossos sonhos, nossa realização pessoal, nosso objetivo. E depois de saber o que queremos, a luta só se inicia.
Nada nessa vida é fácil, nada é de graça. Cada um de nós já protagonizou uma história que precisou de garra, determinação ou no mínimo, de decisão.
Vitoriosos são os que não desistiram. Os que enfrentaram obstáculos bravamente pouco se diferenciam dos que enfrentaram com temor, porque o que importa no final, é que ambos tentaram, ambos não deixaram o desânimo abatê-los. Ambos estão movidos por uma força intrínseca que não os permite parar no meio do caminho. Mesmo quando somos vulneráveis ao medo. Eu mesma tenho medo de sentir medo.
E o que verdadeiramente diferencia muitos dos que conseguiram chegar onde queriam daqueles que se perderam no caminho (não digo todos por sempre haver as exceções) é a vontade. A vontade é que encoraja, motiva, nos deixa cegos e até loucos para não vermos tantas impossibilidades. A vontade é que nos dar coragem para acreditar no inacreditável, desejar o indesejável, confiar no que já não tem tanta credibilidade, pensar que no final vai valer a pena.
Então não importa aonde estamos, se já fraquejamos, se achávamos que talvez fosse tarde demais pra tentar de novo, pra arriscar, pra renovar nossas forças e encarar de peito aberto um novo desafio, um antigo desejo, ou mesmo para procurar o que ainda nem conhecemos mas que sabemos de alguma forma que devemos viver e não fugir.