Leia-me sem a pretensão de me decifrar...

domingo, 19 de abril de 2009

Fases

Dizem que a infância é a melhor época da vida. Talvez por que a única coisa com que a criança deve se preocupar, é em oucpar o tempo. Se estiver na escola durante um turno do dia e fizer as atividades da mesma já estará com o dever cumprido. As demais atividades só serão implementadas se os pais atentarem para desenvolver o comportamento, relacionamento e intelecto do filho. Se não, vão seguir ou inventar qualquer brincadeira para passar o tempo. É... o mesmo tempo que tantos queriam multiplicar, para conseguir realizar todas as tarefas diárias, a criança, singelamente, nem ver passar.Eu mesma se pudesse, seria criança até meus últimos segundos de existência.Mas aí a terceira idade também é chamada de melhor. E por quê? Deixe-me pensar...

O corpo já não tem a mesma rijeza de outrora, mas sobre os ombros carrega uma bagagem de experiência. Frases assim já devem ter virado bordão. Então me atrevo a duvidar: será mesmo? Tá, tudo bem, é possível aprender alguma coisa todos os dias. Da mesma forma que é possível passar o dia vendo Tv, chorando mágoas, fofocando com amigo(a)s (sim, porque garotos também fofocam), ou fazendo aquilo que se faz todo santo dia, sem qualquer alteração, sem qualquer novo ensinamento. E o tempo, vai passando. E o que sempre acabarão contando no final, são as situações, as vivências, as dificuldades, as atitudes, as vezes em que arriscamos, erramos e o que aproveitamos de tudo isso. E não, definitivamente não, a nossa idade.

No intervalo desses dois tempos, estão a juventude e os adultos, juntos à toda a vigência da vida agitada, construindo sonhos, trabalhando duro para projetar o brilhante futuro, e também se divertindo, namorando, se entretendo um pouco nessa fase de vida que não é taxada de melhor. Talvez seja porque é nela onde mais pecamos contra Deus, contra o outro e contra nós mesmos. Ou porque não nos damos ao luxo de refletir um pouco sobre o que fazemos, o que vivemos, para onde estamos indo, se é que sabemos. E nesta fase, meus amigos, não temos o desconto da inocência da criança ou da fragilidade de uma senhora.

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