Reclamei da falta de atividade em minha vida, da monotonia e da sensação de vê-la passar diante dos meus olhos enquanto permanecia inerte. E agora que tenho a oportunidade que há muito esperava, sinto um frio na barriga que nem sabia que ainda podia sentir e tenho medo do risco da mudança que ontem mesmo eu almejava.
Irritei-me com as brigas fúteis e fofocas de família, quis distanciar-me, diminuir o stress por coisas tão pequenas, aumentar meu bem-estar. E agora sinto que me farão falta e que poderei rir quando lembrar do que tanto me causou chateação, como os pensamentos de minha mãe, tão controversos aos meus ao ponto de me tirarem do sério, mas que me vêem à memória com doçura. Talvez porque existem sentimentos que por mais fortes que possam ser, vão passar e vão parecer bem menos intensos depois.
As novas responsabilidades inerentes ao fato de sair da barra da saia de minha mãe que antes só me entusiasmavam, agora parecem pesar como um diploma de crescimento a ser honrado.
Manter a mesma posição, ideia ou decisão por muito tempo sem relevar fatos, não é sinal de personalidade forte. A mudança pode acarretar bens inimagináveis bastando serem aceitas.
Ouvir conselhos e segui-los pode ser fácil. Mas há coisas que não importa o quanto te avisem, indiquem ou protejam porque precisamos sentir na pele.
Êê vida louca. Vida que não para, vida que se transforma, vida que NOS transforma.
Oi, Lu!
ResponderExcluirEscrevi sobre mudanças recentemente (O Camaleão Interior). Mudanças são desejadas porém, temidas na maioria das vezes. E quando elas ocorrem, temos que nos acostumar com elas, gostemos dela ou não.
Beijos.
Tudo muda a todo momento...a vida, nós.
ResponderExcluirDevemos ter a sabedoria pra aproveitar cada fase.
No final caimos na tolice de achar que o passado foi sempre melhor do que realmente foi.
A vida não para.
Boa sorte em suas mudanças Luh!
Te amoo... xerãoo!